segunda-feira, 29 de agosto de 2011

O que é a TV Digital



   A TV aberta (terrestre) transmitida para os televisores existentes em 90% das residências brasileiras utiliza canais analógicos com largura de banda de 6 MHz.

Na TV Digital a transmissão do áudio e do vídeo passa a ser feita através de sinais digitais que, codificados, permitem um uso mais eficiente do espectro eletromagnético, devido ao aumento da taxa de transmissão de dados na banda de frequências disponível.

É possível desta forma transmitir:

Som e imagem de melhor qualidade viabilizando a Televisão de Alta Definição (HDTV). A resolução da imagem na TV analógica que é de 400 x 400 pixels poderá ser de até 1920 x 1080 pixels.
Mais canais (até 4) na mesma faixa de frequências utilizada por um canal analógico.
A TV digital apresenta algumas funcionalidades que permitem uma interatividade entre o telespectador e a emissora possibilitando:

O acesso à informações adicionais como por exemplo o menu de programação.
A iteração do usuário com a emissora, através de um canal de retorno via linha telefônica por exemplo, possibilitando a este votar ou fazer compras.
Consulte: TV Digital - Tire suas dúvidas

Receptores de TV

Com a introdução da tecnologia digital na radiodifusão de TV (TV Digital Terrestre), o usuário poderá optar por uma das seguintes situações:

Continuar a receber a TV aberta da forma atual utilizando a sua TV analógica.
Adquirir um conversor (set top box) que permitirá receber o sinal digital e convertê-lo para um formato de vídeo e áudio disponível em seu receptor de TV
Adquirir uma TV nova que já incorpore o conversor.
Consulte: Como ficam os receptores de TV atuais com a TV Digital?

Tecnologias

Existem em todo o mundo três sistemas de TV Digital – o sistema americano (ATSC), o sistema europeu (DVB) e o sistema japonês (ISDB).

Consulte: Tecnologias de TV Digital.

Implantação da TV Digital no Brasil

Em Jun/06 o Brasil adotou o padrão japonês (ISDB) para a TV Digital terrestre. Para detalhes consulte: Escolha do padrão de TV Digital

A definição ocorreu através do Decreto 5.820. Os principais pontos definidos no decreto são:

O decreto definiu que o Sistema Brasileiro de Televisão Digital Terrestre (SBTVD-T) adotará, como base, o padrão de sinais do ISDB-T e possibilitará transmissão digital em alta definição (HDTV) e em definição padrão (SDTV); transmissão digital simultânea para recepção fixa, móvel e portátil; e interatividade.
Ás emissoras de TV receberão um canal de radiofrequência com largura de banda de 6 MHz para cada canal analógico que possuam.
A transmissão analógica continuará ocorrendo, simultâneamente à digital, por um período de 10 anos até 29/06/2016. A partir de Jul/2013 somente serão outorgados canais para a transmissão em tecnologia digital.
Deverão ser consignados pelo menos quatro canais digitais para a exploração direta pela União Federal como canal do Poder Executivo, Canal de Educação, Canal de Cultura e Canal de Cidadania.
Em Out/06 foram definidas as etapas a serem cumpridas por cada Emissora de TV analógica para implantação da TV Digital no Brasil (Port MC 652).

O início das transmissões de TV Digital terá início na cidade de São Paulo e se extenderá depois para as demais capitais e principais cidades, até atingir todo o país.

Alta definição decola no mundo

  
   A queda dos preços de equipamentos a níveis acessíveis e a quantidade crescente de conteúdo atraente têm impulsionado a penetração da alta definição em nível global. No estudo Global HDTV Forecasts to 2016 – 6ª edição, a Informa Telecoms & Media calcula que cerca de 34 milhões de domicílios passarão a ter televisores em alta definição em 2011, elevando o total a 131 milhões de domicílios. A expectativa é de que este número triplique até 2016. A análise prevê ainda que, até o final de 2016, em alguns territórios a base instalada de HDTVs alcançará a totalidade dos domicílios.
O estudo aponta que a alta definição não decolará em qualquer território até que a principal emissora aberta passe a ter quantidade significativa de conteúdos em alta definição. Os grandes eventos esportivos, em particular os Jogos Olímpicos e Copa do Mundo de Futebol, estão entre os conteúdos que estimulam a troca de equipamentos.
Atualmente, a América do Norte é a região com maior penetração da alta definição, que ao final de 2010 era de 2/3 da base de televisores.

[Fonte: Tela Viva]

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

MARKETING MUSICAL EXISTE?

 
         
    É comum, hoje em dia, chegarmos a um shopping, a uma loja (as de conveniência então...) ou até mesmo a um restaurante e sermos surpreendidos por novas ações no ponto de venda ou descobrirmos novas mídias internas inventadas, recriadas ou simplesmente bem aproveitadas.

Uma dessas novidades (que de novo nada tem, apenas o fato de, hoje, serem encaradas como itens importantes da comunicação das empresas) é o Sound Branding. O som da marca é uma das ações mais importantes na comunicação direta com o público final. Música é algo que todo mundo gosta, e tem o poder de associar imediatamente uma marca a um determinado público. É claro que por fazer uma associação direta e imediata, deve ser profundamente estudada antes de ser “tocada” em determinado estabelecimento, não aceitando erros. Portanto, antes de se criar uma trilha sonora, escolhendo as músicas que devem ser tocadas em cada estabelecimento, um estudo especifico de posicionamento do cliente deve ser feito de forma criteriosa, atentando-se para indicadores como público alvo, imagem da marca, lay-out do estabelecimento, classe social atingida, preço, equipe de vendas, conceito de coleção, dentre outros fatores.

Até ai, esclarecemos o que é o som da marca. Agora, pensem em organizarmos as músicas que estarão na programação, dividindo-as por horário e dias da semana, respeitando os diferentes públicos e os diferentes objetivos do cliente que sai às compras na segunda pela manhã e do outro que sai sábado à noite. Ou ainda, quem sabe, estabelecendo periodicidade para cada estilo, por exemplo: Que tal um restaurante contemporâneo resolver comemorar os 50 anos da Bossa Nova. Então, a cada duas músicas, a terceira é uma bossa? Ou, ainda, um cliente comemora o ano da França no Brasil e resolve tocar, a cada 20 minutos, uma saudação em francês? Quem sabe, ainda instalar caixinhas de som do lado de fora de sua loja para chamar o cliente que está passando a ouvir aquele som que por si só já diz toda a pretensão da marca? Finalmente, porque não criar um espaço onde o cliente pode entrar e escolher a música a ser tocada enquanto ele está comprando e gastando seu dinheiro com aquele bem ou serviço? Pronto! Ai está o Marketing Musical.
Ah, e ele existe!

(Pedro Ganem Salomão - sócio da produtora Rádio Ibiza)