O primeiro objetivo da TV a cabo era o de difundir a televisão para distâncias mais remotas, mas a ideia se expandiu. A TV por assinatura passou a ser um investimento importante para aumentar a diversidade de canais disponíveis para o telespectador. Mas como o sistema de funciona no Brasil? Conheça mais detalhes da TV a cabo neste artigo do TechTudo.
Serviço de TV a cabo representa grande fatia da população que possui televisão por assinatura em casa (Foto: Reprodução)
No Brasil, já existem mais de cem empresas para prestar o serviço. De acordo com dados da Anatel, a TV a cabo já chegou a mais de 5,5 milhões de domicílios. Ao todo, são mais de seis milhões de assinantes que contam com o acesso à programação televisiva diferenciada.
A TV a cabo teve origem nos Estados Unidos, quando moradores da Pensilvânia possuíam dificuldades de receber o sinal de televisão e instalaram antenas no alto dos vales e estenderam cabos até suas casas. A solução foi o início de um sistema que seria utilizado, a princípio, para abastecer os moradores de regiões afastadas dos sinais de emissoras abertas, mas que com o tempo começou a ser utilizado para incluir programação extra aos assinantes que desejassem obter o serviço.
No Brasil, o caso foi o mesmo. Os sinais transmitidos das capitais não conseguiam ir muito longe, nem às cidades que se encontravam no meio das serras. O sistema progrediu tanto que, atualmente, não só é usado para transmitir programação de emissoras fechadas como estimulou a criação de TVs locais e comunitárias, já que a infraestrutura necessária para a montagem é bem menor.
Moradores distantes da torre de transmissão instalaram antenas no alto dos morros para trazer em casa o sinal através do cabo. (Foto: Reprodução/Osmar Castro)
Para captar e retransmitir o sinal por cabo, uma central técnica equipada com antenas via satélite e outras para receber as ondas terrestres reúne os canais e distribui através da rede de cabos aos domicílios. No início, os cabos usados eram os chamados “coaxiais” e conforme a distância que precisassem ir deixariam perder gradualmente o sinal que carregavam. Para solucionar o problema, os engenheiros responsáveis tinham que colocar incontáveis amplificadores pelo caminho e manter a qualidade de som e imagem que distribuíam.
Com o surgimento da fibra óptica, as empresas de TV a cabo puderam reduzir bastante o número de amplificadores, melhorar ainda mais a estabilidade do serviço, aumentar a oferta de canais, e ainda agregar outras funcionalidades aos assinantes como o pay-per-view e o acesso à Internet.
Além disso, hoje estamos vivendo uma fase de migração para o sistema de televisão digital. A novidade vem sendo implantada pelas operadoras de TV por assinatura e foi capaz não só de melhorar ainda mais a qualidade do sinal, como também de ampliar vertiginosamente a capacidade de suportar mais canais na mesma faixa de frequência. A tecnologia da compressão de áudio e vídeo multiplicou as opções de transmissão pelas programadoras e pelas emissoras.
A TV digital também serviu para aprimorar a segurança do sistema. Surgiram os canais codificados, guardados dos espectadores por exibirem conteúdo impróprio ou simplesmente como medida antipirataria, só sendo liberado com um código correto.
Na contramão do avanço da televisão digital, o sistema MMDS, semelhante ao usado pela TV aberta convencional, vem sofrendo a extinção na maior parte das cidades que usam sua cobertura. O MMDS é um sistema utilizado por operadoras de TV por assinatura que emite micro-ondas para levar o conteúdo analógico ou digital às casas dos espectadores. O retrocesso do sistema acontece por conta de um impasse: a mesma faixa de frequência que o MMDS ocupa é a destinada ao uso da tecnologia 4G no Brasil.
Serviço de TV a cabo representa grande fatia da população que possui televisão por assinatura em casa (Foto: Reprodução)
A TV a cabo teve origem nos Estados Unidos, quando moradores da Pensilvânia possuíam dificuldades de receber o sinal de televisão e instalaram antenas no alto dos vales e estenderam cabos até suas casas. A solução foi o início de um sistema que seria utilizado, a princípio, para abastecer os moradores de regiões afastadas dos sinais de emissoras abertas, mas que com o tempo começou a ser utilizado para incluir programação extra aos assinantes que desejassem obter o serviço.
No Brasil, o caso foi o mesmo. Os sinais transmitidos das capitais não conseguiam ir muito longe, nem às cidades que se encontravam no meio das serras. O sistema progrediu tanto que, atualmente, não só é usado para transmitir programação de emissoras fechadas como estimulou a criação de TVs locais e comunitárias, já que a infraestrutura necessária para a montagem é bem menor.
Moradores distantes da torre de transmissão instalaram antenas no alto dos morros para trazer em casa o sinal através do cabo. (Foto: Reprodução/Osmar Castro)
Com o surgimento da fibra óptica, as empresas de TV a cabo puderam reduzir bastante o número de amplificadores, melhorar ainda mais a estabilidade do serviço, aumentar a oferta de canais, e ainda agregar outras funcionalidades aos assinantes como o pay-per-view e o acesso à Internet.
Além disso, hoje estamos vivendo uma fase de migração para o sistema de televisão digital. A novidade vem sendo implantada pelas operadoras de TV por assinatura e foi capaz não só de melhorar ainda mais a qualidade do sinal, como também de ampliar vertiginosamente a capacidade de suportar mais canais na mesma faixa de frequência. A tecnologia da compressão de áudio e vídeo multiplicou as opções de transmissão pelas programadoras e pelas emissoras.
A TV digital também serviu para aprimorar a segurança do sistema. Surgiram os canais codificados, guardados dos espectadores por exibirem conteúdo impróprio ou simplesmente como medida antipirataria, só sendo liberado com um código correto.
A TV digital vem crescendo no país e é realidade faz tempo nas operadoras de TV por assinatura (Foto: Reprodução/Rede Globo)