Os televisores estão entre os eletrônicos "mais amigos" do brasileiro. Independente de marca, tamanho ou tecnologia de reprodução de imagem, eles são fundamentais tanto para a informação como para o entretenimento da família. No Brasil e no mundo. Por isso, na hora de comprar uma TV, é importante pesquisar bastante.
TVs e Smart TVs de todos os tamanhos e formas (Foto: Divulgação/LG)
O TechTudo preparou este guia com um compilado de dicas, notícias e tutoriais sobre tudo o que você precisa saber antes de adquirir um novo aparelho de televisão. Desde como funcionam as novas tecnologias até as diferenças de uma para outra, com uma série de listas de recomendações para cada perfil de usuário.
Com a ultra definição começando a se popularizar o 4K chegando ainda timidamente, existem muitas opções, dos mais variados tamanhos, marcas e preços no mercado. Resta saber qual é a mais adequada para você. Por isso, confira nossas dicas e tire todas as dúvidas para comprar sua sonhada nova TV.
Confira dicas para a compra da sua nova TV
Se antes para o orgulho de comprar uma TV era proporcional ao tamanho da sua tela, hoje as diversas funções tornaram a tarefa um pouco mais difícil. É LED para cá, Plasma pra lá, 3D, polegadas, Full HD… ufa! Para você não sentir saudades dos aparelhos em preto e branco, e sem controle remoto, atualizamos o guia justamente para facilitar a compra de uma nova TV.
S9, a primeira TV Ultra HD da Samsung (Foto: Nick Ellis/TechTudo)
TV Digital
Antes de mais nada escolha um aparelho que já tenha o sintonizador da TV Digital.
Como bem disse o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, em 2016 o sinal analógico será desligado. E você não quer perder as Olimpíadas porque esqueceu de comprar o sintonizador avulso, quer?
TV 3D ou 2D?
Hoje existem três tipos de 3D: ativo, passivo e 3D sem óculos. E pelo menos uma coisa entre eles é comum: o preço. Em média, um televisor de 42 polegadas sai por R$ 2.000, e os óculos R$ 20 por unidade. O investimento salgado promete compensar porque a qualidade da função é superior a qualquer outra coisa existente no mercado. É claro que por ser uma tecnologia relativamente nova – pelo menos para a televisão – há pouco material disponível no canal aberto e DVDs, mas a realidade para os jogos é outra. Muitos já são lançados com a opção de ativar ou não o 3D, e provocam uma grande imersão dos gamers.
Óculos 3D podem ser de tecnologia 3D passivo ou ativo (Foto: Reprodução/DigitalTrends)
Convencido de que a inovação vale a pena chegou a hora de decidir entre o 3D passivo ou ativo. Os dois usam óculos estilo de cinema, e a diferença entre eles está no seu valor e qualidade. No passivo, duas imagens são exibidas simultaneamente. A função do óculos é filtrá-las para que você tenha uma visão nítida. Comprovando a teoria de que dois corpos não podem ocupar o mesmo lugar, cada olho vê apenas metade da resolução, porque se perde a resolução das linhas verticais. É basicamente a sensação de que a tela está bem próxima de você.
No ativo, o efeito é inverso. Usando baterias de LCD, as lentes dos óculos se abrem e se fecham em sincronia com as imagens. E como elas são extremamente rápidas – até 240 imagens por segundo – cada olho enxerga ângulos diferentes da cena, dando a sensação de profundidade, iguais a do filme Avatar. Um televisor de 3D ativo custa em média R$ 3.500, e os óculos R$ 200 a unidade.
Plasma vs LCD vs LED?
Qualidade das imagens nas lojas (Foto: Reprodução)
Não decida entre Plasma e LCD pelos nomes. Cada função é plenamente aproveitada em como e em quê você vai utilizar a TV. Se for para assistir ao Campeonato Brasileiro no domingo à tarde, a LCD é melhor. Aparelhos desse tipo usam uma combinação de lâmpadas na parte de trás da tela. Por usar a tecnologia transmissiva, não há retenção de imagem, nem burn-in, aproveitando melhor imagens padrão estáticas. Elas consomem menos energia, mas o há deficiência em imagens de tons mais escuros, como o preto, por exemplo. Em um filme como Batman, o Cavaleiro das Trevas, você veria tudo num tom de cinza escuro. Além do mais, a imagem não é uniforme para todos os ângulos, e a sua qualidade depende de onde você está sentado.
Já as TV’s de plasma usam o mesmo esquema de lâmpadas, mas seus fósforos de cor impedem atrasos de movimento e falhas de iluminação. Por isso, a imagem é mais vívida, mais profunda, e mais consistente, inclusive nos tons mais escuros. A melhora da qualidade de imagem influência no gasto de energia, que é muito maior.
Os três modelos possuem estrutura parecida, mas a forma como geram a luz são diferentes. Na LCD cada pixel é formado por uma lâmpada fluorescente e sem cor, e portanto precisam de um filtro colorido, o chamado RGB (sigla em inglês para vermelho, verde e azul). Nos televisores de LED, cada pixel já tem cor estabelecida, dispensando o uso do filtro. Por isso elas são mais finas. Mas ao contrário das TVs de LCD, que estão disponíveis em diversos tamanhos, aparelhos em LED e Plasma só existem acima de 42 polegadas. E isso influencia diretamente no preço.
Uma dica valiosa para quem deseja comprar o aparelho na loja é mexer no controle remoto. Os vendedores costumam aumentar o brilho e contraste, e como os locais de venda são muito bem iluminados, eles dificultam uma avaliação de como aquela imagem vai ficar na sua sala. Por isso, saiba manejar essas funções para adequá-las ao seu ambiente.
Smart TVs
Smarts trazem acesso a internet e apps próprios para TVs (Foto: Reprodução)
Hoje, um televisor não pode ser só uma TV. É preciso mais atrativos. Obedecendo essa lógica, a “TV inteligente” é aquela com Wi-Fi, acesso ao Netflix, que roda aplicativos e vídeos do YouTube. Muitas delas possuem entrada USB para pen-drives e cartão de memórias, permitindo conexão direta da sua câmera ou telefone, economizando o roteiro cansativo de baixar o vídeo, colocar no DVD e só depois poder assisti-lo. Mas todas esses opcionais não destituem a qualidade da imagem como ponto mais importante para fazer a compra. Afinal, a magia da televisão ainda é seu espetáculo visual.
Vale investir nas OLED e 4K?
Algumas empresas já começam a lançar suas Ultra HDs (4K) e
OLEDs no mundo e no Brasil. Os valores continuam ainda bem salgados e o investimento tem que ser bem pensado, já que não temos ainda nem canais de fato com produção em Full HD (1080p). Alguns modelos já trazem a tecnologia upscale, que "interpola" as imagens para transformar uma imagem HD ou FullHD em Ultra HD.