quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Fim da TV analógica é adiado para 2018 e 4G vai demorar a ser implantado

Depois de antecipar em um ano a implantação da TV digital no país e o consequente desligamento da transmissão para TVs analógicas, o Ministério das Comunicações resolveu prorrogar o prazo, estendo-o para 2018. Segundo o ministro Paulo Bernardo, responsável pela área, a mudança se deve à necessidade de adaptação das famílias brasileiras, que em sua maioria ainda usam TVs analógicas.

Implatanção final da TV Digital foi adiada e 4G também (Foto: Divulgação)
Implatanção final da TV Digital foi adiada e 4G também (Foto: Divulgação)

A implantação da TV digital no país iria desativar as TVs analógicas e causaria um problema para o governo e para as emissoras que perderiam muita audiência. A medida era esperada, apesar da pressa do governo em manter o cronograma anterior.

O que estava fazendo o governo apressar o desligamento das TVs analógicas era a liberação da faixa de transmissão de 700 MHz, usada atualmente pelos radiodifusores. Com a liberação, o governo usaria a faixa para implantação da Internet 4G, mas depois dessa mudança, os planos foram adiados. Quando questionado sobre a instalação do sinal nas cidades-sede da Copa das Confederações, Paulo Bernardo apenas garantiu que “há tempo para instalar os equipamentos nos estádios".
O ministro comentou ainda que é preciso estimular a compra da televisão digital e do conversor digital. "É evidente que nós não podemos desligar o analógico com as pessoas recebendo televisão antiga, não vai dar certo”. Para isso, o governo planeja bancar a compra de conversores e até aparelhos de TV para a população de baixa renda, que deverá receber a chamada “bolsa novela”, um benefício para conseguir acesso aos equipamentos digitais.
Em ação conjunta ao Ministério das Comunicações, a Anatel montou um grupo de trabalho formado por representantes das duas instituições para trabalhar na elaboração de um cronograma para o desligamento dos canais. A mudança vai atingir um estado por vez e deve começar por São Paulo.

Guia de TVs: descubra como fazer tudo com dicas e tutoriais

Os televisores estão entre os eletrônicos "mais amigos" do brasileiro. Independente de marca, tamanho ou tecnologia de reprodução de imagem, eles são fundamentais tanto para a informação como para o entretenimento da família. No Brasil e no mundo. Por isso, na hora de comprar uma TV, é importante pesquisar bastante.

LG apresenta novos tamanhos para sua família de Ultra HD TVs (55 e 65 polegadas) (Foto: Divulgação)
TVs e Smart TVs de todos os tamanhos e formas (Foto: Divulgação/LG)

O TechTudo preparou este guia com um compilado de dicas, notícias e tutoriais sobre tudo o que você precisa saber antes de adquirir um novo aparelho de televisão. Desde como funcionam as novas tecnologias até as diferenças de uma para outra, com uma série de listas de recomendações para cada perfil de usuário.
Com a ultra definição começando a se popularizar o 4K chegando ainda timidamente, existem muitas opções, dos mais variados tamanhos, marcas e preços no mercado. Resta saber qual é a mais adequada para você. Por isso, confira nossas dicas e tire todas as dúvidas para comprar sua sonhada nova TV.
Confira dicas para a compra da sua nova TV
Se antes para o orgulho de comprar uma TV era proporcional ao tamanho da sua tela, hoje as diversas funções tornaram a tarefa um pouco mais difícil. É LED para cá, Plasma pra lá, 3D, polegadas, Full HD… ufa! Para você não sentir saudades dos aparelhos em preto e branco, e sem controle remoto, atualizamos o guia justamente para facilitar a compra de uma nova TV.

S9, a primeira TV de ultra-alta definição da Samsung (Foto: Nick Ellis/TechTudo)
S9, a primeira TV Ultra HD da Samsung (Foto: Nick Ellis/TechTudo)

TV Digital
Antes de mais nada escolha um aparelho que já tenha o sintonizador da TV Digital. Como bem disse o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, em 2016 o sinal analógico será desligado. E você não quer perder as Olimpíadas porque esqueceu de comprar o sintonizador avulso, quer?
TV 3D ou 2D?
Hoje existem três tipos de 3D: ativo, passivo e 3D sem óculos. E pelo menos uma coisa entre eles é comum: o preço. Em média, um televisor de 42 polegadas sai por R$ 2.000, e os óculos R$ 20 por unidade. O investimento salgado promete compensar porque a qualidade da função é superior a qualquer outra coisa existente no mercado. É claro que por ser uma tecnologia relativamente nova – pelo menos para a televisão – há pouco material disponível no canal aberto e DVDs, mas a realidade para os jogos é outra. Muitos já são lançados com a opção de ativar ou não o 3D, e provocam uma grande imersão dos gamers.

Oculos 3D
Óculos 3D podem ser de tecnologia 3D passivo ou ativo (Foto: Reprodução/DigitalTrends)

Convencido de que a inovação vale a pena chegou a hora de decidir entre o 3D passivo ou ativo. Os dois usam óculos estilo de cinema, e a diferença entre eles está no seu valor e qualidade. No passivo, duas imagens são exibidas simultaneamente. A função do óculos é filtrá-las para que você tenha uma visão nítida. Comprovando a teoria de que dois corpos não podem ocupar o mesmo lugar, cada olho vê apenas metade da resolução, porque se perde a resolução das linhas verticais. É basicamente a sensação de que a tela está bem próxima de você.
No ativo, o efeito é inverso. Usando baterias de LCD, as lentes dos óculos se abrem e se fecham em sincronia com as imagens. E como elas são extremamente rápidas – até 240 imagens por segundo – cada olho enxerga ângulos diferentes da cena, dando a sensação de profundidade, iguais a do filme Avatar. Um televisor de 3D ativo custa em média R$ 3.500, e os óculos R$ 200 a unidade.

Plasma vs LCD vs LED?
Qualidade de imagem da nova TV da Samsung impressiona (Foto: Divulgação) (Foto: Qualidade de imagem da nova TV da Samsung impressiona (Foto: Divulgação))

Qualidade das imagens nas lojas (Foto: Reprodução)

Não decida entre Plasma e LCD pelos nomes. Cada função é plenamente aproveitada em como e em quê você vai utilizar a TV. Se for para assistir ao Campeonato Brasileiro no domingo à tarde, a LCD é melhor. Aparelhos desse tipo usam uma combinação de lâmpadas na parte de trás da tela. Por usar a tecnologia transmissiva, não há retenção de imagem, nem burn-in, aproveitando melhor imagens padrão estáticas. Elas consomem menos energia, mas o há deficiência em imagens de tons mais escuros, como o preto, por exemplo. Em um filme como Batman, o Cavaleiro das Trevas, você veria tudo num tom de cinza escuro. Além do mais, a imagem não é uniforme para todos os ângulos, e a sua qualidade depende de onde você está sentado.
Já as TV’s de plasma usam o mesmo esquema de lâmpadas, mas seus fósforos de cor impedem atrasos de movimento e falhas de iluminação. Por isso, a imagem é mais vívida, mais profunda, e mais consistente, inclusive nos tons mais escuros. A melhora da qualidade de imagem influência no gasto de energia, que é muito maior.
Os três modelos possuem estrutura parecida, mas a forma como geram a luz são diferentes. Na LCD cada pixel é formado por uma lâmpada fluorescente e sem cor, e portanto precisam de um filtro colorido, o chamado RGB (sigla em inglês para vermelho, verde e azul). Nos televisores de LED, cada pixel já tem cor estabelecida, dispensando o uso do filtro. Por isso elas são mais finas. Mas ao contrário das TVs de LCD, que estão disponíveis em diversos tamanhos, aparelhos em LED e Plasma só existem acima de 42 polegadas. E isso influencia diretamente no preço.
Uma dica valiosa para quem deseja comprar o aparelho na loja é mexer no controle remoto. Os vendedores costumam aumentar o brilho e contraste, e como os locais de venda são muito bem iluminados, eles dificultam uma avaliação de como aquela imagem vai ficar na sua sala. Por isso, saiba manejar essas funções para adequá-las ao seu ambiente.

Smart TVs
Confira preços de TVs e Smart TVs com valor de até R$ 1.600 (Foto: Reprodução)

Smarts trazem acesso a internet e apps próprios para TVs (Foto: Reprodução)

Hoje, um televisor não pode ser só uma TV. É preciso mais atrativos. Obedecendo essa lógica, a “TV inteligente” é aquela com Wi-Fi, acesso ao Netflix, que roda aplicativos e vídeos do YouTube. Muitas delas possuem entrada USB para pen-drives e cartão de memórias, permitindo conexão direta da sua câmera ou telefone, economizando o roteiro cansativo de baixar o vídeo, colocar no DVD e só depois poder assisti-lo. Mas todas esses opcionais não destituem a qualidade da imagem como ponto mais importante para fazer a compra. Afinal, a magia da televisão ainda é seu espetáculo visual.


Vale investir nas OLED e 4K?
Algumas empresas já começam a lançar suas Ultra HDs (4K) e OLEDs no mundo e no Brasil. Os valores continuam ainda bem salgados e o investimento tem que ser bem pensado, já que não temos ainda nem canais de fato com produção em Full HD (1080p). Alguns modelos já trazem a tecnologia upscale, que "interpola" as imagens para transformar uma imagem HD ou FullHD em Ultra HD.

Slingbox traz para o Brasil transmissão da sua TV para dispositivos móveis

A Sling Media anunciou, nesta terça-feira (12), a chegada do Slingbox 350 no Brasil. O dispositivo, o primeiro da empresa no país, é capaz de transmitir o sinal da TV por assinatura que o usuário tem em casa para smartphones, tablets e notebooks. Disponível por R$ 799, o gadget é compatível com a Apple TV e os sistemas Android, iOS e Windows Phone.

Slingbox 350 pode transmitir TV por assinatura via internet para iOS, Android, Windows Phone e Apple TV (Foto: Rodrigo Bastos/TechTudo)
Slingbox 350 pode transmitir TV por assinatura via internet para iOS, Android, Windows Phone e Apple TV (Foto: Rodrigo Bastos/TechTudo)
 
O aparelho funciona conectado simultaneamente ao receptor de TV por assinatura da sua casa e à Internet. O Slingbox 350 é compatível com todos os provedores de TV à cabo: NET, SKY, Oi TV, GVT, Claro TV, TVA e Telefonica Vivo. No Brasil, o produto terá 6 meses de garantia de suporte técnico gratuito e um ano contra defeitos.
A conexão funciona via Wi-Fi, 3G e 4G para smartphones, tablets e notebooks, e também é compatível com a Apple TV através do AirPlay. Para quem deseja assistir a programação em seus dispositivos móveis, a empresa oferece aplicativos para Android, iOS e Windows Phone. Os apps são pagos, mas o acesso via notebook é gratuito.

Slingbox 350 transmite o sinal da TV a cabo para notebooks e dispositivos móveis através da Internet (Foto: Rodrigo Bastos/TechTudo)
Slingbox 350 transmite o sinal da TV a cabo para notebooks e dispositivos móveis através da Internet (Foto: Rodrigo Bastos/TechTudo)
 
Assinantes de serviços de Pay Per View ou qualquer outro pacote contratado à parte também poderão assistir a transmissão em tempo real através do Slingbox 350. O dispositivo é compatível com as resoluções SD (480p), HD (720p) e Full HD (1080p).
"O Slingbox 350 é a melhor opção de se levar a qualidade de TV paga da sua casa para qualquer lugar que o usuário vá. É o produto de mais alta performance em sua categoria disponível no mercado", comenta Maurício Perez, Gerente da Sling Media para a América Latina.
O Slingbox 350 já está sendo vendido pelo site da companhia por R$ 799. Os produtos começam a chegar em todo o mercado até o fim deste mês.