quarta-feira, 4 de outubro de 2017

Entenda como vai funcionar o imposto sobre Netflix e Spotify



Lei complementar foi sancionada pelo presidente Temer, em 30 de dezembro de 2016.

Antes de 2016 sair de cena, o presidente Michel Temer sancionou a lei complementar que altera as regras de cobrança do Imposto sobre Serviços (ISS). Entre as mudanças está a cobrança de tributos para empresas como Netflix e Spotify, que transmitem conteúdo via internet a assinantes, e que não eram taxadas anteriormente.

Embora as empresas citadas acima sejam as que ganharam maior destaque, elas não são as únicas prestadoras de serviços que terão que passar a contribuir com tributos. Empresas de jogos, reflorestamento e tatuagens também fazem parte desta lista.

Além disso, a Lei Complementar 157/2016 é bem mais ampla. Ela é uma espécie de reforma do ISS (um dos principais impostos cobrados pelos municípios brasileiros) e que provoca mudanças em diversas regras.

Mas, o que é ISS?

Em tese, todos os serviços que são prestados no Brasil pagam ISS à prefeitura do município onde a empresa prestadora está instalada. Contudo, o texto de 2003, que originalmente regula a cobrança de ISS nas cidades do País, era omisso com relação a diversos tipos de serviços, incluindo a cessão de vídeos e músicas pela internet, que só surgiu posteriormente. Nos últimos anos houve uma rápida popularização das empresas neste segmento e, então, o governo decidiu atualizar a lei, já que até então, elas não pagavam impostos.

E como vai funcionar?

De acordo com a lei complementar, o ISS vai ser cobrado sobre serviços de “disponibilização, sem cessão definitiva, de conteúdos de áudio, imagem e texto por meio da internet”. É onde se enquadram serviços como Netflix, Spotify, HBO Go, Deezer e Amazon Prime.

A empresa deverá pagar o imposto para o município onde sua sede está instalada. No caso da Netflix e do Spotify, por exemplo, a prefeitura de São Paulo é quem receberá o dinheiro. A taxação passa a valer em 90 dias e será de, no mínimo, 2% sobre a receita das empresas.

Ainda assim estes serviços irão pagar menos impostos do que, por exemplo, os conteúdos audiovisuais transmitidos de outras maneiras, como TVs a cabo, que pagam, além do ISS, o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

Em outros países também estuda-se maneiras de taxar os serviços de streaming. Nos Estados Unidos esta taxa já existe em cidades como Chicago e poderá ser implantada em outras.

As empresas ainda não se pronunciaram publicamente sobre a cobrança de impostos e ainda não se sabe de que forma a tributação irá afetar os preços dos serviços. O Oficina da Net entrou em contato com as assessorias de imprensa da Netflix e do Spotify, mas, até o momento da publicação desta matéria, não obteve retorno.

Guerra Fiscal

Outra mudança que implica a lei complementar visa combater a chamada guerra fiscal. No caso, antes desta legislação cada município definia livremente o valor de sua alíquota, o que gerava uma concorrência desenfreada na busca por empresas. Prefeituras ofereciam alíquotas mais baixas e até isenções fiscais.

A partir de agora isto não será mais possível, já que a lei complementar fixa em 2% o valor da alíquota mínima cobrado pelos municípios. Prefeitos que concederem benefícios fiscais com o ISS poderão ser enquadrados por improbidade administrativa e perder seus direitos políticos.
Vetos

Antes da lei ser aprovada pelo presidente, Temer vetou alguns trechos do texto aprovado pelo Congresso. Entre eles está o trecho que definia que a cobrança do ISS de alguns setores seria feita na cidade onde o serviço é prestado.

Quando o serviço, como o de um cabeleireiro, é prestado em uma cidade, fica fácil definir onde deve ser cobrado o ISS. Entretanto, as novas tecnologias ampliaram a discussão sobre o local de tributação. Por exemplo, no caso das operadoras de cartão de crédito, há um impasse quanto a se sua tributação deve ocorrer na cidade da compra ou da sede da empresa.

Devido ao veto, ficou decretado que o imposto de empresas de cartão de crédito continuará sendo cobrado na sede. A decisão de Temer desagradou a Confederação Nacional dos Municípios, que protestou dizendo que os vetos “desconfiguram” o projeto. Além disso, conforme a entidade, a medida desconsidera uma tendência mundial de cobrar o tributo no destino.

Fonte: Nexo

terça-feira, 10 de janeiro de 2017

Smart TV OLED da LG é ultrafina e se prende à parede por ímãs

A grande estrela da conferência da LG, durante a CES 2017, foi a nova LG Signature - OLED TV W, uma Smart TV com espessura de apenas 2.57mm e que, de tão fina, pode ser pendurada na parede usando ímãs. O modelo, que pertence ao segmento "premium", usa o sistema webOS e promete tons escuros mais precisos e cores mais nítidas - segundo a fabricante. A OLED TV W entra em pré-venda nos Estados Unidos a partir desta quinta-feira (5).

Em paralelo ao lançamento da Smart TV ultrafina, a LG também anunciou dois novos padrões que farão parte do lineup de seus televisores para 2017: HLG e Advanced HDR by Technicolor. Para efeitos de comparação, em 2016 a empresa apresentou aparelhos com as tecnologias HDR 10 e Dolby Vision. 

A LG começou sua conferência falando sobre casas inteligentes e eletrodomésticos conectados, uma tendência mundial, mas ainda um pouco distante da realidade dos brasileiros. A fabricante também apresentou os robôs domésticos Hub Robot, que prometem ajudar em atividades domésticas aprendendo a rotina do morador, e o Airport Guide Robot - que vem com a premissa de ser um ajudante para quem gosta de viajar, lembrando o usuário de viagens, voos, alertando sobre a temperatura do destino etc.

Smart TVs com cores mais nítidas
Antes de apresentar sua linha 2017 de Smart TVs, a LG reservou uma parte da sua apresentação para falar da qualidade da imagem dos seus novos aparelhos. A fabricante afirma que os seus próximos televisores terão 25% mais brilho que os modelos anteriores e passarão a usar nano células para garantir cores mais vibrantes. Serão 1 bilhão de variações de cores possíveis, de acordo com a empresa.
O lineup 2017 de TVs OLED consistem nos modelos 77/65W7, 77/65G7, 65/55E7, 65/55C7 e 65/55B7 que trazem a promessa da empresa de produzir imagens com tons em preto perfeitos, contraste infinito e gama de cores expandida.
O HDR estará mais próximo dos consumidores neste ano, segundo a LG. Nesse ano, mais dois padrões estarão disponíveis em aparelhos da sul-coreana: HLG e Advanced HDR by Technicolor. Ano passado, os padrões usados pelas Smart TVs da fabricante focaram em HDR 10 e Dolby Vision. Sobre áudio, a Smart TVs serão as primeiras com a tecnologia Dolby Atmos - que promete qualidade de cinema.Para garantir essa qualidade em cores, a fabricante sul-coreana firmou uma parceria com a Technicolor - conhecida por seu trabalho especialmente no cinema - para aprimorar essa tecnologia. 
LG Signature - OLED TV W é quase tão fina quanto um iPhone 7
O grande anúncio da empresa para a CES 2017 foi mesmo sua nova série W7 de Smart TVs. O diferencial desses aparelhos, para outros do mercado, é a espessura: apenas 2.57mm. Isso equivale a quase um iPhone 7, como pode ser visto na imagem abaixo.
O design da série W7 faz parecer que o televisor está “levitando” e enfatiza a tela, e não as estruturas de suporte (como bordas e apoios para móveis). Assim, a fabricante garante que o usuário se sentirá mais imerso ao assistir televisão. O painel OLED, que mede 2.57mm no modelo de 65 polegadas, pode ser pendurado por ímãs - eliminando, assim, o espaço entre a parede e o aparelho.  A Smart TV acompanha auto-falantes que contam com a tecnologia de som Dolby Atmos. Esta é, inclusive, a primeira linha de TVs com esse padrão de áudio.O sistema operacional do modelo continua sendo o webOS, na versão 3.5, e toda a estrutura da TV pode ser "colada" na parede usando suportes magnéticos. A ideia da série W7 é mesmo parecer um "wallpaper" (papel de parede) ou mesmo "window" (janela), por isso o uso da letra "w".
A pré-venda para a LG Signature - OLED TV W começa nesta quinta-feira (5), nos Estados Unidos, e tem previsão de lançamento para a primavera deste país. Preço e lançamento mundial ainda não foram divulgados.

Viviane Werneck
por 
Da redação

Novo pendrive de 2TB da Kingston tem o maior armazenamento do mundo

A Kingston lançou seu novo pendrive com destaque para o potente armazenamento de 2TB, o maior disponível neste mercado atualmente. O modelo DataTraveler Ultimate Generation Terabyte foi anunciado nesta quarta-feira (4) e é compatível com entradas USB 3.1, que promete maior velocidade de transmissão de dados.

Mesmo com tanto espaço, o dispositivo tem o design de um pendrive tradicional, com medidas só um pouco mais robustas. O modelo é ideal para quem precisa levar arquivos pesados para vários lugares e não quer ocupar muito espaço com um HD externo. O pendrive começa a ser vendido nos Estados Unidos em fevereiro deste ano.
Pendrive DataTraveler Ultimate Generation da Kingston oferece 2 TB de armazenamento (Foto: Divulgação/Kingston)Pendrive DataTraveler Ultimate Generation da Kingston oferece 2 TB de armazenamento (Foto: Divulgação/Kingston)













Kingston já começou o ano com um dispositivo de destaque. O lançamento do pendrive acontece às vésperas da feira de tecnologia, CES 2017, que ocorre este mês em Las Vegas, no Estados Unidos. O dispositivo é interessante para quem guarda muitas mídias em alta resolução, jogos ou trabalha com edição de vídeos e fotos. A fabricante promete suporte para armazenamento de cerca de 70 horas de vídeos em 4K, por exemplo.
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Pensando nisso, o pendrive da Kingston alia portabilidade com espaço amplo, com dimensões de 72 x 26,94 x 21 mm, que permite o usuário carregar consigo no bolso. Ainda falando sobre o design, o pendrive oferece um visual resistente à impactos, com estrutura de zinco, na cor prata. Sobre o conector USB 3.1 (Ger 1), a Kingston planeja um funcionamento plug and play (basta plugar para usar) com desempenho superior em até dez vezes ao tradicional USB 2.0 e gerenciamento de energia mais proveitoso.
O DataTraveler Ultimate GT também oferece opção com 1 TB para quem não precisa de um armazenamento tão amplo. O pendrive da Kingston é compatível com sistemas Windows (a partir do 7), Mac OS versão 10.9 ou superior, Linux 2.6 ou maior e Chrome OS. Outro destaque é o tempo de garantia de cinco anos oferecido pela Kingston, com suporte técnico. Ainda não há previsão de preço nem data de lançamento no Brasil.

Barbara Mannara
por 
Para o TechTudo