O Acervo TV Online é um blog especializado em notícias e curiosidades.
O objetivo do blog é criar uma área onde todos possam pesquisar e opinar de forma aberta sobre as novidades do mundo das mídias digitais.
Quanto será que vale o seu tuíte ou a sua curtida no Facebook? E quando você dá um check-in no Foursquare, será que alguma empresa ganha dinheiro com isso? Buscando essas respostas, o cofundador do Backupify, Rob May, fez uma pesquisa. O objetivo? Calcular quanto vale cada menção de marca nas redes sociais e quanto cada um perde por não estar presente nessas redes.
Rob May, cofundador do Backupify (Foto: Divulgação)
Para fazer esse cálculo, Rob precisou, primeiro, do valor estimado de cada empresa. O Facebook, por exemplo, vale US$ 100 bilhões, aproximadamente. Dividindo esse valor pelos (à época) 900 milhões de usuários, Rob chegou à conclusão de que cada usuário poderia ser avaliado a US$ 118, o equivalente a R$ 226 (na cotação de 4 de maio). Ou seja, uma empresa brasileira que tem 300 mil fãs em sua página pode dizer que trabalha com um valor virtual de mais de R$ 68 milhões. Seguindo a mesma conta, no Twitter, no Foursquare e no Instagram cada usuário vale, respectivamente, R$ 136,46, R$ 76,40 e R$ 35,37.
Com o valor dos usuários e das empresas em mãos, o cofundador do Backupify definiu quanto cada ação de compartilhamento vale nas redes sociais. Um tuíte no Twitter vale R$ 0,002; um post no Facebook vale R$ 0,045 e um check-in no Foursquare (a segunda ação mais cara das redes) chega a valer R$ 0,77. Por baixo, o usuário médio que tuíta seis vezes, posta cinco vezes no Facebook e faz check-in em 3 lugares diferentes todo dia gera um valor mensal para as empresas de R$ 83,16.
Ainda assim, esse valor não reflete a realidade. O cálculo funciona apenas para usuários despretensiosos, que entram na rede social para encontrar os amigos. No caso de famosos, as ações representam um valor ainda maior, afinal, o usuário se torna um formador de opinião. Segundo agências de publicidade, algumas campanhas via Twitter pagam até R$ 8 mil por um único tuíte de celebridade, visto o alto número de pessoas que a mensagem pode atingir.
Segundo o sócio da agência de mídias sociais Ideia S/A, Vitor Guerra, a prática é comum por ter um custo-benefício entre valor e segmentação muito maior que a publicidade feita na TV. "Uma campanha de webséries envolvendo blogueiros influentes custou cerca de R$ 50 mil e obteve retornos expressivos. Para fins de comparação, apenas uma única inserção - sem contar custos de produção - de um anúncio em um canal de TV fechado compatível com o público-alvo da campanha teria passado dos R$100 mil e durado apenas 30 segundos", explica.
Erik Qualman e Avinash Kaushik escrevem sobre o valor das mídias sociais para empresas (Foto: TechTudo)
As empresas ainda não aprenderam a calcular e, principalmente, a usar esses cálculos para crescer, conta o especialista em Marketing Digital Avinash Kaushik ao TechTudo. "As companhias ainda têm muito a percorrer. A maior parte dos sites de notícias continua a encarar as mídias sociais como mais um caminho de mão única no diálogo com a audiência, o que não é verdade".
Autor de Socialnomics, Erik Qualman diz que "não basta apenas criar um perfil nas redes sociais, enviar mensagens e tratar os usuários como se fossem quadradinhos. Aproveitar o espaço gratuito das redes sociais para interagir com seu cliente pode fazer com que uma empresa continue a existir num prazo de cinco anos”. Qualmann diz que o usuário deve saber o que representa para uma marca e que suas ações nas mídias sociais influem diretamente na atuação dessa empresa no mercado. "Se esses usuários estiverem cientes da importância que têm para uma empresa, a forma com que se portam nas redes irá mudar completamente.”, disse Qualman.
Facebook, LinkedIn, Dropbox, Twitter, Foursquare, Pinterest, Yelp, Instagram e Path. Seguindo o cálculo de Rob May, se você tiver um perfil em cada uma dessas nove redes, pode valer até R$ 944,59! Próximo passo: mãos à obra e posts à venda!
Veja o infográfico abaixo e use os dados para calcular qual é o seu valor e quanto você ganharia se vendesse, por exemplo, todos os seus tuítes e posts de Facebook.
A internet deve abocanhar cerca de 14% de todo o bolo publicitário
neste ano no Brasil, quando os gastos em publicidade online atingirão R$
4,64 bilhões, de acordo com projeção da IAB Brasil (Interactive
Advertising Bureau) apresentada nesta terça-feira, 24. A estimativa é
que haja expansão de 39,1% no faturamento, frente aos US$ 3,33 bilhões
registrados no ano passado, tornando-o o segundo meio com maior
participação publicitária, ultrapassando os jornais e ficando atrás
apenas de TV.
Segundo Fabio Coelho, presidente da entidade, o mercado de internet
cresce quatro vezes mais que todo o bolo publicitário brasileiro.
“Estamos em uma fase de expansão que supera os demais meios. Em 2011, as
100 maiores empresas no Brasil investiram 13,7% de seus orçamentos em
mídia digital e isso deve aumentar ainda mais este ano com nossa
expectativa de 40%”, afirma.
Os números não incluem a publicidade em redes sociais, já que os
principais sites de relacionamentos que atuam no Brasil, como Facebook,
Orkut, Twitter e LinkedIn, não revelam dados de desempenho. Daí, o fato
de a análise trabalhar com números aproximados, ressalta Coelho.
O estudo revela, ainda, que apenas a publicidade no formato de display –
ou display advertising (anúncios em banners, imagens etc.), como também
é chamada – deve crescer mais de 25% no ano, contra 19,24% em 2001,
quando faturou R$ 1,45 bilhão. Mas a maior expansão deve ocorrer mesmo
na publicidade em resultados de buscas, cuja previsão é crescer 50%,
totalizando R$ 2,82 bilhões, contra R$ 1,85 bilhão no ano passado.
Embora não revele números, o Google deve abocanhar a maior parte desse
filão, em razão do domínio absoluto do site no mercado de buscas.
Pesquisa da Pew Internet & American Life Project, divulgada em
março, mostra que o Google ainda é o buscador mais usado pelos
americanos. De acordo com o instituto, 83% dos internautas nos Estados
Unidos usam o mecanismo, sendo que o segundo buscador preferido é o
Yahoo, com 6%. O Bing, da Microsoft, tem apenas 3% do mercado. Um
analista ouvido pela reportagem de TI INSIDE Online diz que a
participação dos três buscadores no mercado brasileiro é praticamente a
mesma dos EUA. “No Brasil, o Bing e o Yahoo talvez tenham uma
participação menor que nos EUA, em detrimento do Google que supera os
90% de representatividade.”
O analista diz que para que os números sejam mais confiáveis é preciso
apresentar um panorama mais completo do mercado digital brasileiro,
incluindo segmentos que ainda não são tabulados pelos institutos de
pesquisa e pela própria IAB. "É necessário que sejam apresentados dados
mais condizentes com a realidade do segmento, caso contrário, a
representatividade da internet no bolo publicitário ainda será pequena",
completa.
Após fechar as
portas no dia 19 de abril, o NAB 2012 revelou a realidade do otimismo e
crescimento que se vive nos países da América Latina, a recuperação dos
EUA e a difícil situação que atravessa a Europa
Com uma imagem muito
positiva para profissionais, empresas e principalmente o mercado
Latino-americano do setor audiovisual, percebemos andando pelos
corredores dos três pavilhões do Centro de Convenções de Las Vegas, que
pelo número e principalmente o tamanho dos estandes, 2011 realmente
ficará marcado como a retomada do período de crise que abalou as grandes
marcas americanas após 2007.
Os números falam por si: Em 2012, foram 92,112 mil visitantes em toda
feira e destaque para os visitantes internacionais, que dos 24.928 que
estiveram em Las Vegas, a maioria veio dos países latinos.
Apesar da feira estar 10% maior que ano passado, com relação ao número
de expositores, este ano pode-se notar claramente a ausência dos
europeus, que arduamente, sofrem com o desenrolar de uma crise que
perdura desde 2008. Para os brasileiros também foi um grande evento,
tanto é que foi divulgado que mais de 2.300 brasileiros estiveram no NAB
2012.
Entre as empresas presentes no NAB 2012 se destacam a Broadcast Sports
Inc e MAC Group, marcas conhecidas como Nikon e RGB Networks e outras
empresas ligadas a produção de conteúdos como The Switch Network, TV
Azteca e Vimond Media Solutions.
Cada uma apresentou soluções e/ou serviços que fazem parte do ciclo de
produção de conteúdos. Estas e muitas outras, estavam espalhadas nos
1.600 estandes, entre as quais se encontram empresas de referência como
Accenture, AT&T, Canon, Cisco Systems, Ericsson, Fujifilm, General
Dynamics, Hewlett-Packard, Hitachi, Hyundai, IBM, Intel, Microsoft,
Motorola Solutions, Oracle, Panasonic, Samsung, Siemens, Sony, Sprint
Nextel, Toshiba, Harris, Verizon e muitas outras.
No que diz respeito às conferências, apresentações e debates a procura
pelas salas também cresceu. Este ano, os diferentes programas contam com
expositores interessantes como Steve Wozniak, atual chefe de pesquisas
da Fusion-io e cofundador da Apple, que esteve acompanhado de Vincent
Brisebois, também da Fusion-io e de Steve Forde, responsável da Adobe.
Outro expoente importante é o responsável por efeitos especiais Rob
Legato, premiado recentemente com o seu segundo Oscar da Academia pelo
filme "Hugo", de Martin Scorcese. Todos eles formaram parte das sessões
dedicadas a pós-produção e discutiram "Como a Criatividade e a
Tecnologia se Combinam para Influenciar na Forma de Contar Historias no
Cinema".
Tanto os detalhes das conferências como uma avaliação de como se
desenrolou o Set e 30 deste ano você poderá conferir nas próximas
edições da revista Produção Profissional.
E se você esteve lá... Mande-nos a sua opinião, não deixe de comentar o
que foi relevante, no seu ponto de vista, para o Mercado brasileiro e
mundial, durante o NAB 2012.
A próxima geração do MacBook Pro 2012 talvez esteja prestes a ser lançada: vários revendedores da Apple estão relatando que alguns dos atuais modelos estão em falta, incluindo a J&R e a Best Buy. A última, inclusive, parou de aceitar pedidos online.
Se você ainda assim estiver interessado em um da safra atual, terá que procurá-lo bem nas lojas. De acordo com o Apple Insider, "de 40 a 60%" das lojas da Best Buy em Chicago e Austin relatam "indisponibilidade" do modelo de 15″ e 2,4 GHz do MacBook Pro. Tradicionalmente, o estoque das lojas "seca" na medida em que a Apple interrompe a produção. Isso limpa os canais de distribuição para prepará-los para a chegada dos novos modelos no mercado.Não há muitos detalhes sobre os futuros MacBook Pro 2012, mas temos algumas apostas. Basicamente, é seguro esperar que eles sejam muito mais rápidos (usando processadores Core i7 Ivy Bridge) e mais finos que os modelos atuais, parecidos com o MacBook Air.
Uma mudança radical, mas lógica
Quando Steve Jobs disse que o MacBook
Air era o futuro dos laptops, ele estava certo. Para tristeza de uma
minoria, a Apple acabou com um monte de tecnologias antigas no Air.
Eles simplificaram a parte interna e esmagaram seu design industrial para criar uma máquina bem animal. O resultado foi um grande sucesso — e toda a indústria ligou suas fotocopiadoras novamente.É uma questão lógica pensar que eles seguirão o mesmo caminho com o MacBook Pro. Não é só uma consequência racional do Air; a mudança também será conveniente para a imagem pública da empresa: os novos MacBook Pros — e não o iPad 3 anabolizado — serão o primeiro teste real da nova equipe de executivos da Apple.Eles precisam fazer algo grandioso. Eis o caminho.
Configuração mais veloz
O novo MacBook Pro usará processadores Ivy Bridge, a nova arquitetura de 22 nanômetros da Intel com transistores 3D que darão uma bela aumentada de velocidade em comparação aos MacBooks atuais. A Intel estima que o Ivy Pridge aumentará em 20% a performance das máquinas em comparação à família Sandy Bridge. O Ivy Bridge também aumentará em 30% o desempenho da placa gráfica integrada, mas acreditamos que essas máquinas usarão algo mais potente para lidar com aplicativos pesados (mais sobre isso já já).
Adeus, discos rígidos
Danem-se os discos rígidos. Trata-se de uma tecnologia antiga com um impacto negativo na duração de bateria. A Apple gosta bastante do SSD. Pode não ser a solução mais barata, mas é a tecnologia para armazenamento de aparelhos móveis mais veloz, mas segura e com melhor consumo de energia. Deixar toda a linha de laptops com SSD também fará com que a Apple tenha mais poder de barganha na hora de comprar as peças, mantendo a mesma etiqueta de preços e as altas margens de lucro.Os SSDs também são uma das peças chave para aumentar a velocidade. Na verdade, para a maioria dos consumidores, trata-se do fator mais importante na percepção de velocidade, mais até do que o processador e a placa de vídeo. Quando tudo carrega e é salvo quase instantaneamente, as pessoas sacam a velocidade na hora — e é isso que acontece com o Air.
Abandonando legados da tecnologia
A família MacBook Pro de 2012 eliminará legados de tecnologia. Isso significa o fim dos leitores ópticos, e o fim das portas Ethernet e FireWire. Essas máquinas terão apenas portas USB e Thunderbolt, além de um leitor de cartão SD, assim como o MacBook Air. Eliminando esses empecilhos, as novas máquinas terão mais espaço e simplificarão a parte eletrônica interna.Eu não consigo me lembrar da última vez que usei um drive óptico. Todos meus programas e conteúdo consumidos estão em serviços online. E eu não consigo me lembrar da última vez que usei minha porta Ethernet. Muitos consumidores estão na mesma situação. E apesar de a FireWire ser o único ponto de conflito que eu possa ter — já que eu a uso para fazer backup e conectar mais discos — um adaptador barato daria jeito nos aparelhos que usam a tecnologia. Na verdade, já há uma série de adaptadores para Thunderbolt no momento, incluindo FireWire, Gigabit Ethernet e até PC Cards.
Tela com Retina Display
As máquinas terão uma resolução de tela maior, lembrando a Retina Display do iPhone. Isso faz parte do passo que a Apple dará rumo ao HiDPI.Quão alta será resolução? Ela não será tão densa quanto a tela do iPhone, que tem 326 pixels por polegada — que é tão alto quanto uma página impressa — mas será próximo disso. O MacBook atual de 15 polegadas tem 128 pixels por polegada (1440 x 900 pixels), enquanto o de 17 polegadas tem 133 pixels por polegada (1920 x 1200 pixels). Essas resoluções relativas são similares à linha MacBook Air atual.A dúvida agora é saber se eles serão capazes de dobrar tais resoluções para 2880 x 1800 pixels e 3840 x 2400 pixels. Parece muito maluco e não há nenhuma evidência de que alguém esteja fabricando esse tipo de tela.Mas nós sabemos que existem placas de vídeo que podem lidar com números tão grandes. E nós também sabemos que antes do iPhone 4 ser lançado, ninguém nunca tinha ouvido falar de uma tela com 326 ppi. A Apple as comprou e as escondeu até o lançamento do iPhone 4.Talvez a Apple só aumente a resolução para 180 ou 200dpi. Por causa da distância que nossos olhos ficam da tela, 200ppi seria o bastante para atingir um efeito similar ao da Retina Display do iPhone — ao ponto em que você não consegue mais ver os pixels. E mesmo assim, isso significará um monte de pixels a mais.
Placas de vídeo insanas
Todos esses pixels a mais requererão muitos músculos na parte gráfica. A Apple atualmente usa placas AMD Radeon em seus MacBooks, então provavelmente eles continuarão trabalhando com a empresa. A AMD tem lançamento programado para o fim do segundo trimestre de suas novas placas de vídeo de alto nível, com 28 nanômetros, e com foco no mundo móvel. Elas farão parte da família Radeon HD 7700M.Se a Apple continuar com a AMD, o topo de linha do MacBook provavelmente usará a HD 7770M (os modelos atuais usam a HD 6670M). Por causa da mudança de resolução, eu não ficaria surpreso se a placa mais potente tivesse 2GB e memória GDDR5. A placa de vídeo de topo atual dos MacBooks tem 1GB e memória GDDR5. A opção mais barata poderá ser a HD 7750M, com 1GB e memória GDDR5.Se a Apple decidir mudar para a Nvidia, é difícil saber o que eles usarão. Alguém vazou a informação de que o laptop da Samsung com Ivy Bridge terá uma Nvidia GeForce GTX 675M com 2GB e memória DDR5, mas uma placa GTX provavelmente esquentaria demais um aparelho tão fino como imaginamos que o MacBook Pro de 2012 será.
Gabinete redesenhado
Esse será o principal ponto para vender os novos MacBook Pros. Eles terão um design extremamente fino. Talvez até mais fino do que o MacBook Air atual, já que eles têm uma superfície maior para espalhar os componentes. Eles também serão bem mais leves se comparados com as máquinas atuais, graças à eliminação de tecnologias antigas. Mas ele também pode ter um corte menos agressivo no peso, já que o espaço usado para bateria pode aumentar.
Capacidade de bateria
Algo que deixaria todo mundo feliz e seria bem marcante: uma duração de bateria gigantesca. Já que os componentes serão reduzidos e o HD sumirá, uma bateria maior e com maior duração faz todo o sentido. Se eles realmente aumentarem o número de células de bateria, então talvez veremos um laptop que finalmente aguente um dia inteiro de trabalho em uma única carga. Ou quase isso. Se a Apple for radical nesse quesito, eu só posso esperar uma duração de bateria enorme.
Mais uma coisa: toda a superfície será um trackpad
Isso é algo que já foi ventilado como rumor antes, mas agora acredito que possa acontecer: todo o local de apoio de mãos dos novos MacBooks será um trackpad sensível à múltiplos toques. É óbvio que, em termos de tecnologia, a Apple pode fazer isso. Mas eles não farão apenas porque eles podem. Eles fariam principalmente por dois motivos.O primeiro é porque a superfície toda seria o marco para o passo final na metamorfose do Mac OS X. Uma metamorfose que começou com o sucesso da tecnologia de múltiplos toques e a interface de manipulação direta do iPhone e do iPad.O Lion adicionou alguns desses conceitos no Mac OS X e, apesar de ele não ter atingido as metas que eu esperava, ele claramente mostra o caminho que a Apple irá seguir. O próximo Mac OS X não só irá se aprofundar nos gestos, assim como a Microsoft está fazendo no Metro e no Windows 8. Uma superfície 100% trackpad — não uma tela sensível ao toque — será a chave nesta transição de laptops e desktops (para ter uma ideia de como isso funcionaria, é só ver o vídeo abaixo).
Mas há uma razão talvez mais importante para a introdução de tal inovação: o fator "one more thing". Cook e os novos executivos precisam mostrar que tem culhões para fazer as coisas, que eles podem continuar inovando e tirando coelhos de suas cartolas assim como seu antigo chefe fazia. Ele diria algo assim:"Mas por que ter apenas um trackpad? O trackpad atual é bom, mas é muito limitado. E se nós pudéssemos dar a vocês todo o apoio de suas mãos como um trackpad? É uma mudança de tecnologia enorme, mas nós descobrimos um jeito de diferenciar suas mãos e seus dedos, para que o MacBook não fique confuso e você possa usar os múltiplos gestos no Mac OS X do mesmo modo que você usa em seu iPad! E nós fizemos isso. Nós estamos eliminando o pequeno trackpad e oferecendo um trackpad que você pode usar múltiplos toques de forma livre. Nós amamos isso. E achamos que você irá amar também. Deixe-me lhe mostrar."Mostrar ao mundo que eles podem fazer algo assim seria a perfeita declaração de "sim, nós podemos derrubar o queixo de vocês sem Steve Jobs" da nova Apple de Tim Cook. Porque apesar de mostrar resultados econômicos incríveis, eles precisam mostrar que conseguem continuar "fazendo a mágica acontecer" pelos próximos anos.