sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Grandes Pilotos



A Mostra COmpetitiva de Pilotos 2012, o maior showcase para exibição de pilotos para TV do país, tem as inscrições prorrogadas até o dia 06 de setembro.
Os pilotos são divididos em três categorias: programas ornalísticos, séries de ficção e variedades. Os vencedores de cada categoria são premiados. Além disso, há também o Prêmio do Público.
O seu programa assistido por quem decide!
O júri é composto por executivos de programação das principais redes de televisão abertas e fechadas da América Latina. Isso faz com que o FITV seja a principal instância em que produtores independentes de TV de todo o país tenham suas obras vistas e avaliadas pelos responsáveis pela programação das redes.

Em 2011, participaram do júri diretores de programação da Rede lobo, Rede Record, SBT, Band, GNT, Multishow, Canal Futura, The History Channel, Canal Brasil,  Oi TV, entre outros.
O Festival Internacional de Televisão 2012 acontece de 06 a 11 de novembro no Oi Futuro - Ipanema, Rio de Janeiro.
Informações: www.ietv.org.br/festival

Brasil ultrapassa marca de 333 milhões de acessos de telecomunicações

O Brasil fechou o primeiro semestre de 2012 com um total de 333 milhões de acessos dos serviços de telecomunicações, incluindo telefonia fixa e móvel, banda larga e TV por assinatura. Segundo levantamento da Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil), o crescimento foi de 16% frente ao primeiro semestre de 2011, com 46 milhões de novos acessos ativados de fim de junho do ano passado a junho de 2012.
A banda larga fechou o primeiro semestre com um total de 77,5 milhões de conexões, sendo 58,8 milhões de acessos móveis e 18,7 milhões de fixos.
Também houve uma evolução significativa, de 87%, na cobertura da banda larga pelas redes móveis de terceira geração (3G). Em junho deste ano eram 2.960 municípios conectados e em julho as redes de 3G já alcançaram 3.040.
Ao fim do primeiro semestre de 2012, havia no País 256 milhões de telefones móveis. O crescimento frente ao primeiro semestre de 2011 foi de 18%.
Na telefonia fixa, o crescimento foi de 2%, tendo o segmento fechado o semestre com um total de 43,4 milhões de linhas em funcionamento. O setor de TV por assinatura cresceu 30,6%, e chegou ao fim do primeiro semestre de 2012 com 14,5 milhões de assinantes de TV paga.
Durante o primeiro semestre, o setor de telecomunicações produziu R$ 105,4 bilhões em receita operacional bruta. Esse montante foi 4,4% superior à receita do mesmo período de 2011.

O principal encontro do mercado de aplicativos e conteúdos para TVs conectadas



Em sua segunda edição, o TV.APPs reúne fabricantes de televisores e de outros dispositivos conectados como caixas over-the-top, desenvolvedores de aplicativos, agências de publicidade, anunciantes e players do mercado de conteúdo audiovisual em um ambiente de negócios.


Entre os temas que serão debatidos estão:
  • os modelos de negócios no mercado de aplicativos,
  • as oportunidades para anunciantes,
  • as diferentes plataformas,
  • a importância dos serviços de distribuição de vídeo etc
No último ano, ao evento reuniu profissionais como Milton Neto (LG), Rafael Cintra (Samsung), Luis Bianchi (Philips), Marcelo Varon (Sony), David Britto (Totvs), Carlos Fini (Globo), Roberto Franco (SBT), Lilian Viana (Terra), Salustiano Fagundes (HXD), Terence Reis (Pontomobi), Fernando Chamis (Webcore Games), Ricardo Godoy (BurtiFilmes e ITBN), Pedro Acácio Bergamasco (Banco do Brasil) e Romildo Lucas (O2C).

Para Minicom, metas de banda larga do PNBL podem acontecer antes do esperado

O ministro das Comunicações Paulo Bernardo discursou nesta quinta-feira, 30, durante a 56ª edição do Painel Telebrasil. 
 
Para o governo, a prioridade é desenvolver o mercado de consumo de massa de serviços de telecomunicações no Brasil. Especificamente em relação ao setor de telecomunicações, Paulo Bernardo observou que o Brasil ainda é dos poucos mercados mundiais que demandam crescimento em banda larga fixa, o que representa uma oportunidade para as empresas deste setor.
O Ministro afirmou que concorda com a necessidade de previsibilidade nas ações do governo, como pede a Carta de Brasília de 2012, lida pela TELEBRASIL no evento. Mas ressaltou a necessidade de se evoluir na regulação existente. Segundo Paulo Bernardo, instrumentos de regulação e políticas públicas recentemente propostas, como a do edital de 450 MHz, 2,5 MHz ou como será a futura licitação 700MHz, vão propiciar a ampliação da banda larga móvel para todo o Brasil, inclusive para as áreas rurais.
Sobre as políticas de banda larga especificamente, o Ministro salientou a importância de fortalecer as redes de fibras ópticas que poderão ajudar na meta de dar acesso a 90% dos municípios brasileiros a serviços de Internet em alta velocidade. Do mesmo modo, o ministro espera que a nova legislação de TV por assinatura proporcione um aumento de cobertura da banda larga fixa, através da ampliação das redes de cabo.
O Ministro disse que a meta inicial do Ministério era chegar a 2015 com 40 milhões de domicílios cobertos pela banda larga, mas que esta meta poderá ser alcançada já em 2014, o que torna possível se pensar em um novo Plano Nacional de Banda Larga, que busque a universalização efetiva dos serviços. Segundo o Paulo Bernardo, o Ministério já começou a pensar nisso e se colocou aberto a sugestões do setor. 

 
Expansão da banda larga no Brasil depende de alavancas para o investimento 
 
A massificação da banda larga no Brasil vai exigir R$ 167 bilhões em investimentos em infraestrutura até 2020, de acordo com estudo apresentado pela consultoria LCA no 56º Painel Telebrasil. Esses aportes permitiriam à banda larga alcançar 103 acessos para cada grupo de 100 pessoas, em 2020, somando 211 milhões de conexões de internet de alta velocidade.
Para impulsionar esses investimentos, o estudo aponta para a necessidade de ações públicas e privadas alinhadas com o objetivo comum de massificação do uso da banda larga. O foco prioritário dessas políticas seriam as áreas de menor demanda, já que nas regiões onde a penetração é alta, a demanda é atendida por soluções do próprio mercado. O estudo mostra que o governo já tem sinalizado com diversas ações de apoio e incentivo ao setor, como a unificação das legislações municipais para instalação de infraestrutura e as desonerações de equipamentos e serviços.
As alavancas necessárias se concentrariam, então, em aspectos jurídico-regulatórios capazes de garantir ambiente de negócios propício à expansão de investimentos. Nesse contexto, se insere o Marco Civil da Internet que precisa se atentar para a questão da neutralidade de rede; a adoção da Análise de Impacto Regulatório (AIR) pela Anatel; o adequado tratamento à reversibilidade de ativos vinculados às concessões de telefonia fixa e a destinação da faixa de 700 MHz para serviços móveis.
Para as áreas de baixa demanda, são necessárias alavancas adicionais, como a expansão da Banda Larga Popular, com maior adesão dos Estados à desoneração de ICMS; subsídios para acessos residenciais e públicos; e desenvolvimento de parcerias público-privadas com, por exemplo, modalidades de leilão reverso, a partir de recursos públicos, para expansão da infraestrutura.
O estudo também trouxe para valor presente, os investimentos feitos desde a privatização, que somaram R$ 393,6 bilhões, considerando o pagamento pelas outorgas. Observou ainda redução de 50% no preço dos serviços de 2008 e crescimento de 43% na média de uso dos serviços de telefonia celular entre 2006 e 2011. Esta queda tem impacto direto nos indicadores de rentabilidade, como a receita líquida média por usuário no serviço móvel, incluindo voz e dados (ARPU). A combinação entre queda da rentabilidade e elevada carga tributária impõe risco de desaceleração no ritmo de investimentos.
A forte expansão recente do serviço de banda larga no Brasil, que alcançou 78,8 milhões de acessos, foi suportada pelos expressivos investimentos privados. Para que não haja uma reversão nessa trajetória virtuosa é preciso que se supere os entraves jurídicos e regulatórios, de forma a incentivar mais investimentos que, somados aos incentivos à demanda, reduzirão a atual desigualdade regional de acesso e uso de banda larga no Brasil.

Presidentes das prestadoras discutem futuro do setor de telecomunicações

Brasília, 30 de agosto de 2012 - O painel de abertura da 56ª edição do Painel Telebrasil, trouxe o debate “Uma visão sobre o futuro”, em que participaram os presidentes de algumas das principais operadoras de telecomunicações do Brasil.
Foram apresentados alguns dos desafios que o setor de telecomunicações e suas respectivas empresas enfrentarão nos próximos anos. Entre eles, o equilíbrio entre receitas e investimentos para dar conta de atender à demanda crescente no mercado brasileiro.
O cenário macroeconômico também foi objeto de discussão no painel, moderado pela jornalista Heloísa Magalhães, do Valor Econômico. Antonio Carlos Valente, presidente da Telefônica/Vivo e da Telebrasil, salientou que há sinais de recuperação do cenário econômico no país, mas considerou que o cenário global ainda incerto também se reflete na economia brasileira e, dessa forma, todo investimento deve ser realizado de forma responsável pelas empresas.
Para o presidente da Oi, Francisco Valim, o setor pode contribuir para a criação de um Brasil melhor se houver um trabalho conjunto entre população, governo e operadores, planejado e coordenado pelo governo. Ele exemplificou citando o projeto que gerou a conexão de 60 mil escolas públicas.
Para o presidente da Embratel, José Formoso, em um ambiente de convergência de serviços, é cada fez mais importante que as operadoras de telecomunicações se posicionem como provedoras de conteúdos e não sejam meramente provedoras de infraestrutura.
Carlos Zenteno, presidente da Claro, mencionou a oportunidade de licitação da faixa de 700 MHz a partir do ano que vem, e ponderou que esse leilão considere as metas de cobertura já assumidas pelas operadoras.
Já o presidente do conselho da TIM, Manoel Horácio, avaliou  até o momento o cenário de crise tem tido pouco impacto nas prestadoras de serviço brasileiras, considerando que os níveis de emprego e renda continuam elevados.
Luís Alexandre Garcia, presidente executivo da Algar Telecom, enfatizou a necessidade de que flexibilização nas legislações restritivas para a instalação de antenas e infraestrutura urbana. "Isso impede o pleno desenvolvimento dos serviços de telecomunicações", disse