Brasília, 30 de agosto de 2012
- O painel de abertura da 56ª edição do Painel Telebrasil, trouxe o
debate “Uma visão sobre o futuro”, em que participaram os presidentes
de algumas das principais operadoras de telecomunicações do Brasil.
Foram apresentados alguns dos desafios que o setor de telecomunicações e
suas respectivas empresas enfrentarão nos próximos anos. Entre eles, o
equilíbrio entre receitas e investimentos para dar conta de atender à
demanda crescente no mercado brasileiro.
O
cenário macroeconômico também foi objeto de discussão no painel,
moderado pela jornalista Heloísa Magalhães, do Valor Econômico. Antonio
Carlos Valente, presidente da Telefônica/Vivo e da Telebrasil,
salientou que há sinais de recuperação do cenário econômico no país, mas
considerou que o cenário global ainda incerto também se reflete na
economia brasileira e, dessa forma, todo investimento deve ser realizado
de forma responsável pelas empresas.
Para o presidente da Oi, Francisco Valim, o setor pode contribuir para a
criação de um Brasil melhor se houver um trabalho conjunto entre
população, governo e operadores, planejado e coordenado pelo governo.
Ele exemplificou citando o projeto que gerou a conexão de 60 mil escolas
públicas.
Para
o presidente da Embratel, José Formoso, em um ambiente de convergência
de serviços, é cada fez mais importante que as operadoras de
telecomunicações se posicionem como provedoras de conteúdos e não sejam
meramente provedoras de infraestrutura.Carlos Zenteno, presidente da Claro, mencionou a oportunidade de licitação da faixa de 700 MHz a partir do ano que vem, e ponderou que esse leilão considere as metas de cobertura já assumidas pelas operadoras.
Já o presidente do conselho da TIM, Manoel Horácio, avaliou até o momento o cenário de crise tem tido pouco impacto nas prestadoras de serviço brasileiras, considerando que os níveis de emprego e renda continuam elevados.
Luís Alexandre Garcia, presidente executivo da Algar Telecom, enfatizou a necessidade de que flexibilização nas legislações restritivas para a instalação de antenas e infraestrutura urbana. "Isso impede o pleno desenvolvimento dos serviços de telecomunicações", disse
Nenhum comentário:
Postar um comentário