sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Presidentes das prestadoras discutem futuro do setor de telecomunicações

Brasília, 30 de agosto de 2012 - O painel de abertura da 56ª edição do Painel Telebrasil, trouxe o debate “Uma visão sobre o futuro”, em que participaram os presidentes de algumas das principais operadoras de telecomunicações do Brasil.
Foram apresentados alguns dos desafios que o setor de telecomunicações e suas respectivas empresas enfrentarão nos próximos anos. Entre eles, o equilíbrio entre receitas e investimentos para dar conta de atender à demanda crescente no mercado brasileiro.
O cenário macroeconômico também foi objeto de discussão no painel, moderado pela jornalista Heloísa Magalhães, do Valor Econômico. Antonio Carlos Valente, presidente da Telefônica/Vivo e da Telebrasil, salientou que há sinais de recuperação do cenário econômico no país, mas considerou que o cenário global ainda incerto também se reflete na economia brasileira e, dessa forma, todo investimento deve ser realizado de forma responsável pelas empresas.
Para o presidente da Oi, Francisco Valim, o setor pode contribuir para a criação de um Brasil melhor se houver um trabalho conjunto entre população, governo e operadores, planejado e coordenado pelo governo. Ele exemplificou citando o projeto que gerou a conexão de 60 mil escolas públicas.
Para o presidente da Embratel, José Formoso, em um ambiente de convergência de serviços, é cada fez mais importante que as operadoras de telecomunicações se posicionem como provedoras de conteúdos e não sejam meramente provedoras de infraestrutura.
Carlos Zenteno, presidente da Claro, mencionou a oportunidade de licitação da faixa de 700 MHz a partir do ano que vem, e ponderou que esse leilão considere as metas de cobertura já assumidas pelas operadoras.
Já o presidente do conselho da TIM, Manoel Horácio, avaliou  até o momento o cenário de crise tem tido pouco impacto nas prestadoras de serviço brasileiras, considerando que os níveis de emprego e renda continuam elevados.
Luís Alexandre Garcia, presidente executivo da Algar Telecom, enfatizou a necessidade de que flexibilização nas legislações restritivas para a instalação de antenas e infraestrutura urbana. "Isso impede o pleno desenvolvimento dos serviços de telecomunicações", disse

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